Os
 prazos estabelecidos em leis para as filiações partidárias de todos 
quantos queiram ser candidatos em 2014, antecipam o debate sobre a 
sucessão estadual, embora nada seja definido antes de aclarado estar o 
quadro de alianças e postulantes à Presidência da República. 
Estranhamente, porém, tudo quanto acontece em relação à substituição do 
atual gestor do Ceará, têm como protagonistas seus próprios aliados. 
Fora desse arco situacionista não há sequer remotos sinais de 
mobilização individual ou coletiva
Cid Gomes, no momento, tem ao seu 
redor quatro pretendentes à chefia do Executivo estadual: Domingos 
Filho, atual vice-governador; Eunício Oliveira, senador da República; 
Leônidas Cristino, ministro do Governo Dilma Rousseff, e Mauro Filho, 
secretário da Fazenda estadual. Quando o candidato a ser apoiado por Cid
 for escolhido, só Eunício Oliveira não estará no partido do governador.
 Ele continuará no PMDB, enquanto Domingos Filho já terá trocado o PMDB 
pelo PSB, para atender ao determinado pela legislação eleitoral.
Enfrentamento
Se
 do lado da situação a dificuldade será escolher um dentre os citados, 
fora dela não se vislumbra nomes nem articulação para o enfrentamento se
 necessário for. É uma realidade muito pobre para um Estado com um total
 de 30 partidos legalmente existentes, contando, em seus quadros, com 
filiados capazes não apenas do enfrentamento de uma disputa eleitoral, 
mas, sobretudo preparados para serem bons governantes. Se realmente 
ainda é muito cedo para o estabelecimento de candidaturas majoritárias 
ou proporcionais, não o é, no entanto, para os partidos mostrarem seus 
quadros e projetos.
Fonte: Diário do Nordeste

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