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Já são quatro os municípios com servidores
  municipais em greve no estado do Ceará. De acordo com levantamento feito
  pela Fetamce - Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal
  do Estado do Ceará, estão nesta situação Canindé, Itapiúna, Mucambo e Crato. 
No município de Canindé, a categoria que se
  encontra paralisada é a dos professores. A greve se estende desde o dia 14 de
  julho. Os profissionais do magistério pleiteiam um reajuste que devolva as
  perdas salariais ocorridas ao longo dos últimos anos, que, através de uma
  defasagem de reajuste para os graduados e pós-graduados, tem ocasionado a
  quase equiparação dos salários de professores com nível médio e com nível
  superior. Neste momento, tal diferença está em apenas 7,22%, enquanto o Plano
  de Cargos e Carreira (PCC) dos profissionais diz que esta deva ser de 40%.
  Canindé reajustou o salário do nível médio em 8,32%, mas não reproduziu o
  índice nos profissionais graduados. 
Em Itapiúna, o grupo afetado é o dos
  profissionais da saúde, que estão em estado de greve, com paralisações
  momentâneas. A mobilização, iniciada ainda em junho, pretende reaver salários
  atrasados de auxiliares, técnicos, enfermeiros, médicos, entre outros, que já
  acumulam três meses sem serem pagos, afetando toda a rede de atendimento do
  município. 
Já em Mucambo, a greve é de professores e foi
  iniciada hoje (31/7) cedo, com atos nas ruas da cidade. A insatisfação da
  categoria é causada, sobretudo, pelo fato da Prefeitura não ter dado o
  reajuste salarial dos educadores graduados e pós-graduados. Até o momento, o
  executivo da cidade reajustou apenas os salários de professores com nível
  médio, em 8,32%, não aplicando o índice nos demais níveis de formação. Além
  disso, a Prefeitura revogou integralmente o Plano de Carreira dos
  Professores, reduziu o salário dos educadores em 10%, retirou o direito de
  progressão salarial, tentou revogar o direito à licença prêmio, e tentou
  impedir o sindicato de funcionar, numa clara perseguição a autonomia
  sindical. 
Por fim, no Crato são também os professores a
  entrarem em greve, iniciada na tarde de ontem (30/7), após ato que reuniu
  centenas de pessoas nas ruas da cidade. Conforme o Sindicato dos Servidores
  Públicos Municipais do Crato, foi frustrada a tentativa de diálogo com a
  Prefeitura durante as negociações da campanha salarial 2014. A pauta dos
  trabalhadores inclui: repasse da diferença salarial do piso para todos os
  profissionais do magistério; majoração do percentual de regência de classe
  atualmente de 8% (oito por cento) sobre o salário base, para 20% (vinte por
  cento); reformulação do Plano de Cargos e Carreiras do Magistério; e
  progressão para os Auxiliares de Serviço Gerais, Merendeiras, Técnicos
  Administrativos e Secretários Escolares. 
FONTE: FETAMCE 
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