O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se reuniu na tarde deste domingo (4) com a presidente Dilma Rousseff e entregou seu cargo.
A situação do ministro ficou insustentável após a Folha revelar que ele acumulou dois empregos públicos por quase cinco anos antes de entrar para o Executivo federal. Após a revelação, o Palácio do Planalto passou a esperar que o ministro se antecipasse e pedisse demissão. Do contrário, a presidente Dilma Roussef teria de fazê-lo.
Em nota publicada no blog do Ministério do Trabalho, o ex-ministro apontou a “perseguição política e pessoal da mídia” e a “condenação sumária” da Comissão de Ética da Presidência da República como os motivos para pedir demissão.
Lupi também disse que não teve o direito de se defender. Além disso, segundo ele, sua demissão é uma maneira de evitar que “o ódio das forças mais reacionárias e conservadoras deste país contra o trabalhismo não contagie outros setores do governo”.
Novo nome
O secretário-geral do PDT, Manoel Dias, disse que a Executiva do partido se reúne nesta segunda-feira (5) para discutir a substituição do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Com a saída de Lupi, assume o número 2 da pasta, Paulo Roberto Pinto. A reunião já estava prevista para debater a crise do ministro, mas agora o foco será a troca na pasta.
(Folha)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário