Eles devem ficar afastados por mais 90 dias, a contar da próxima 
segunda-feira (25), quando se encerra o período de 180 dias do primeiro 
afastamento. O MPCE solicitou a prorrogação do prazo por conta de graves
 denúncias dando conta de que os referidos gestores, embora afastados, 
continuam exercendo influência política e ameaças em desfavor de pessoas
 que se opõem ao retorno deles aos cargos, icluindo agentes políticos. 
Os fatos estão sendo investigados pelo MPCE, que apresentou diversos 
depoimentos os quais fundamentam o pedido. 
       Entre as fraudes cometidas por eles, estão: ausência de 
publicidade das licitações perante o Tribunal de Contas dos Municípios 
(TCM); inexistência de numeração de folhas em documentos informados ao 
TCM como finalizados; falta de assinatura de contratantes e gestores em 
licitações já em andamento; ausência de parecer jurídico em licitação 
finalizada ou retroativa, etc. 
       Cabe ressaltar que, em novembro do ano passado, a Prefeitura de 
Madalena foi um dos alvos de uma operação desencadeada pelo MPCE para 
investigar fraudes licitatórias cujos contratos chegam a R$ 6,9 milhões.
 Na ocasião, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, em 
parceria com a Polícia Civil, e toda a cúpula da Prefeitura foi 
afastada. 
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| Fonte: http://www.mpce.mp.br/servicos/asscom/destaques.asp?cd=3806 | 
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