Empenhado em preservar a imagem
do governo Dilma, o ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), saiu em defesa do
corte de verba – de quase R$2 bilhões ao mês – nos 39 ministérios, determinado
pela presidente no início de janeiro de 2015.
Cid se diz "solidário ao
ajuste" e disposto a "cortar até o osso", pois o início de um
novo governo é o único momento em que ajustes podem ser feitos e gorduras podem
ser poupadas.
"Não faço coro ao discurso
contra os cortes, eu sempre pratiquei esforços fiscais para diminuir despesas
meios", afirmou o cearense, referindo-se a despesas como conta de energia,
água, diárias, viagens, hospedagens, dentre outros.
Para o ministro, os R$ 7 bilhões
anuais que serão subtraídos do orçamento destinado à Educação podem ser
economizados apenas com a contenção dessas despesas de custeio. Com isso, as
medidas de ajuste não afetarão nem os principais programas, nem as demandas
mais urgentes da pasta, cuja área foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff
(PT) como a "prioridade das prioridades" de seu segundo mandato.
"Somos solidários ao ajuste
e vamos cortar até o osso no que for despesa meio, mas os programas
finalísticos do ministério não serão afetados. A diretriz é ir até o limite no
que não é programa fim. Temos cerca de R$ 121 bilhões que são imunes a cortes,
então vamos procurar atingir a meta que foi colocada no planejamento da Fazenda
sem afetar o que é principal, como bolsas de estudo, capacitação de
professores, transporte escolar e tudo o que é direto na escola",
argumentou Cid Gomes.
* Com O Globo.
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