Os professores da rede estadual do Ensino começaram a retornar ao trabalho desde ontem. O fim da greve começou pelas cidades do Interior e hoje o retorno às aulas será inteiramente normalizado na Capital.
A recomendação de encerrar a greve foi adotada pela entidade tão logo recebeu a comunicação oficial de que a Justiça decretou a ilegalidade do movimento. “Recebemos a comunicação por volta das 11h30 de hoje (ontem). E decidimos suspender a greve”, disse. A continuidade do movimento poderia implicar no pagamento de multa de 10 mil reais ao dia pela Apeoc, e ainda de R$ 100 por cada professor sem dar aula.
Contudo, a presidente da Apeoc adiantou que a entidade dará entrada em Agravo de Instrumento no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), visando à garantia do direito a realização da greve da categoria. “Esperamos que seja julgado com urgência, da mesma forma como aconteceu com a ilegalidade”, observou.
Ressaltou que foram adotadas todas as medidas jurídicas exigidas pela Lei de Greve, tais como: convocação por edital da Assembléia Geral através de jornal de grande circulação; elaboração de atas das Assembléias que decidiram pela deflagração ou continuidade da greve; formalização de aviso prévio de greve ao Ministério Público, tendo atendido, inclusive, todas as demandas requisitadas pelo MP.
Ao todo, são 22 mil professores da rede estadual, dos quais oito mil estão em Fortaleza. Desde setembro do ano passado, a categoria vem negociando o pagamento da progressão, gratificação que só foi paga em setembro de 2008 em forma de abono. “Não tivemos mudança de nível”, queixou-se Penha, esclarecendo que o reajuste reivindicado é de 19%, já que as perdas chegam a 50%.
Fonte: Diário do Nordeste
terça-feira, 9 de junho de 2009
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