A Direção Executiva do Sindicato dos Professores de Coreaú comunica que, em razão do feriado do Dia da Independência e dos festejos da Padroeira Nossa Senhora da Piedade, o atendimento jurídico na sede do SINDPROC ocorrerá somente no dia 18 de setembro (sexta-feira), a partir das oito horas.
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Ministério da Educação vai lançar curso de formação para diretores de escolas
Daniel
Mello - Repórter da Agência Brasil
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro,
disse hoje (3) que em breve será lançado um programa de formação para diretores
de escolas. “Queremos lançar isto o mais cedo possível. Mas enquanto não
tivermos tudo organizado, não posso anunciar a data”, afirmou, após participar
de um seminário sobre educação pública.
Sobre os temas a serem tratados na capacitação, o
ministro destacou que o importante é ter uma formação em que o diretor da
escola seja habilitado a lidar com dados numéricos e estatísticos que, segundo
ele, são um "grande diagnóstico" dos pontos fortes e fracos de cada
escola.
Além de aprender a lidar com as bases de dados
fornecidas por órgãos do próprio Ministério da Educação, os diretores serão
informados sobre as ferramentas disponíveis para solucionar as dificuldades. “E
que ele receba também uma formação para saber quais as soluções que ele tem ao
alcance para isso, tanto pedagógicas, quanto do ponto de vista de programas
federais e outros que ajudem a escola”, disse Janine.
Outros pontos que devem ser abordados são a
formação de equipe e a administração de conflitos. “Fora isso, que ele [o
diretor] seja capaz de administrar conflitos, que são parte integral da
formação de qualquer pessoa que está se passando de criança a adolescente e de
adolescente a adulto. Que seja capaz também de formar equipes de professores
que trabalhem de forma empenhada."
Na primeira etapa do programa, Janine estima que
será possível atingir “algumas dezenas de milhares” de diretores, por meio de
um curso ministrado prioritariamente pela internet. “Neste ano, como no ano que
vem, todos sabem, os recursos econômicos serão muito limitados. Então, não
temos condições de pensar em grande escala. Estamos pensando em fazer um curso
barato, para justamente mostrar que você pode conquistar ganhos de qualidade
com o uso criterioso do dinheiro”, afirmou o ministro, sobre a opção da
formação online.
A prioridade será dada aos gestores de escolas com
grande número de alunos. Porém, a proposta está aberta a contribuições da
sociedade. “Estamos adotando a seguinte estratégia: quando temos algo que
começa a ser refletido, queremos partilhar isso, informar, mesmo sem ter o
formato do edital. Não queremos nos comunicar com a sociedade só quando o
edital estiver pronto”, acrescentou.
Edição: Maria
Claudia
Fonte: Agência Brasil
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Professores de Quixeré estão em greve desde 19 de agosto
O diretor da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal
do Estado do Ceará (Fetamce), Antonio Marcos, acompanhou atividade e diz
que a paralisação teve início após a prefeitura se negar a conceder a
gratificação de incentivo à regência de classe, que é uma vantagem de
ordem remuneratória concedida ao educador em efetivo exercício em sala
de aula; a reforma do Plano de Cargos e Carreira do grupo; e o adicional
por quinquênio, uma segunda vantagem salarial que era acessada por
servidores, mas que foi cortada sumariamente pela gestão pública há pelo
menos 10 anos.
“Neste momento, a Fetamce e a CUT (Central Única dos Trabaalhadores) se
unem aos municipais em greve não só para fortalecer o movimento, mas
também para ajudar na mediação do conflito entre trabalhadores e
prefeitura”, resumiu Antonio Marcos.
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FONTE: FETAMCE |
Prefeitura de Baturité reduz remuneração de 80 servidores para meio salário mínimo

Segundo os servidores, o que causou maior estranheza é que a ação da
então prefeita em exercício regulamentava um projeto de lei aprovado
pela Câmara de Vereadores e não poderia, tecnicamente, ser derrubada por
decreto. “É totalmente ilegal essa ação, isso não poderia acontecer
porque um decreto não derruba ou extingue ou mesmo revoga uma lei,
somente outro projeto que teria necessariamente que ser levado a Câmara
de vereadores para ser apreciado e votado poderia anular um projeto”,
concluiu o funcionário público Guerin Braga.
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Baturité, Lucilene Sales, e a secretária de formação da Federação dos
Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce),
Carmem Santiago, conduziram o ato que cobrou também melhores condições
de trabalho para todos os municipários, tendo em vista a precariedade
constatado nos equipamentos públicos e relatos de assedio moral. “Muitos
remanejados de um lugar para outro sem justificativa alguma,
evidenciando claramente casos de perseguição politica”, disse Lucilene.
“Considerando todos os preceitos legais existentes no país, inclusive
na Carta Magna, nenhum município pode pagar menos de um salário mínimo a
qualquer trabalhador, independente da jornada. Caso o município faça
isso, estaria descumprindo os direitos sociais do trabalhador. O
prefeito está agindo arbitrariamente e precisa revogar imediatamente
essa medida completamente abusiva, ainda mais quando os trabalhadores já
usufruíam da solução do problema”, explica Carmem Santiago.
Também estava presente a presidenta da Câmara de Vereadores, Edileusa Paiva, e a vice-prefeita, Cristiane Braga.
Judicialização
O Sindicato entrou com processo na Justiça para tentar reaver o direito
que foi adquirido por lei. Os representantes da organização pediram a
união dos servidores para o sucesso da ação.
Outras informações
Lucilene Sales - presidente do Sindicato de Servidores de Baturité (85 - 9.9624.9991)
Fonte: FETAMCE
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Câmara discute aumento de repasses para educação nos estados e municípios
Mariana
Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Em um ano
de ajuste fiscal, uma das alternativas para aprovar o projeto que aumenta os
repasses da União para a educação poderá ser a de estipular um prazo para que
isso comece a ser feito, segundo o deputado Glauber Braga (PSB-RJ). O deputado
pretende apresentar um substitutivo que trata de normas de cooperação entre a
União, os estados, municípios e o Distrito Federal na oferta de
educação.
"Do
jeito que está, com os municípios com as maiores responsabilidades, mas com
subfinanciamento, não dá para exigir uma educação de qualidade", afirma
Braga. O deputado é relator, na Comissão de Educação, de dois projetos de lei
complementar que tratam da cooperação entre os entes federados, o PLP 15/2011 e
o PLP 413/2014. A questão está no Plano Nacional de Educação (PNE), lei que
prevê metas e estratégias para a melhoria do setor em dez anos.
O PNE
estabelece a criação e regulamentação do Sistema Nacional de Educação (SNE),
responsável pela articulação entre os sistemas de ensino. As novas leis deverão
estabelecer as normas de cooperação entre os entes federados para a oferta de
educação no país, além de garantir o equilíbrio das responsabilidades de cada
um e dos recursos dos quais dispõem.
Segundo
Braga, o aumento dos repasses da União deverá ser tratado no substitutivo. Ele
ainda não tem previsão de quando apresentará o projeto, mas ressalta que, pelo
PNE, o sistema deve ser regulamentado até junho de 2016. Ele acrescenta que, em
ano de ajuste, para facilitar a tramitação e a aprovação do projeto, uma das
possibilidades, "que não necessariamente será colocada em prática, é
incluir um prazo para que [o aumento de repasses da União] comece a
vigorar".
O SNE foi
tratado em audiência pública convocada por Braga, nessa terça-feira (18), na
Câmara dos Deputados. O financiamento está entre os maiores desafios destacados
pelos participantes da audiência.
"Não
há como discutir o sistema nacional sem financiamento", defendeu o
representante da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação
(Fineduca), Luiz Araújo. Segundo ele, a União, ente que mais arrecada, é o que
proporcionalmente menos investe. Dados de 2014, obtidos por requerimento de
informação pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), mostram que a União contribui
com 18%, os estados, com 40%, e os municípios, com 42% do investimento direto
em educação.
O SNE
está também em debate no âmbito do Executivo, mas "toda a ajuda é
bem-vinda", disse o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do
Ministério da Educação (MEC), Binho Marques, que participou da audiência
pública. A pasta divulgou em junho o texto que servirá de base para a criação do sistema. Segundo Marques, o ministério
recebeu diversas contribuições e, em outubro, deverá colocar para consulta
pública uma nova versão e um projeto de lei. Após a consolidação, será enviada
ao Congresso Nacional.
O coordenador
da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, ressalta que o SNE
não valerá apenas para este governo ou durante a vigência do atual PNE, e deve
ser pensado dessa forma. "O sistema vai ter que permanecer, embora a
vigência do plano seja até 2024. Vai estruturar não só esse plano, mas os
planos posteriores."
Edição: Graça
Adjuto
Fonte:
Agência Brasil
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