O diretor da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal
do Estado do Ceará (Fetamce), Antonio Marcos, acompanhou atividade e diz
que a paralisação teve início após a prefeitura se negar a conceder a
gratificação de incentivo à regência de classe, que é uma vantagem de
ordem remuneratória concedida ao educador em efetivo exercício em sala
de aula; a reforma do Plano de Cargos e Carreira do grupo; e o adicional
por quinquênio, uma segunda vantagem salarial que era acessada por
servidores, mas que foi cortada sumariamente pela gestão pública há pelo
menos 10 anos.
“Neste momento, a Fetamce e a CUT (Central Única dos Trabaalhadores) se
unem aos municipais em greve não só para fortalecer o movimento, mas
também para ajudar na mediação do conflito entre trabalhadores e
prefeitura”, resumiu Antonio Marcos.
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FONTE: FETAMCE |
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Professores de Quixeré estão em greve desde 19 de agosto
Prefeitura de Baturité reduz remuneração de 80 servidores para meio salário mínimo

Segundo os servidores, o que causou maior estranheza é que a ação da
então prefeita em exercício regulamentava um projeto de lei aprovado
pela Câmara de Vereadores e não poderia, tecnicamente, ser derrubada por
decreto. “É totalmente ilegal essa ação, isso não poderia acontecer
porque um decreto não derruba ou extingue ou mesmo revoga uma lei,
somente outro projeto que teria necessariamente que ser levado a Câmara
de vereadores para ser apreciado e votado poderia anular um projeto”,
concluiu o funcionário público Guerin Braga.
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Baturité, Lucilene Sales, e a secretária de formação da Federação dos
Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce),
Carmem Santiago, conduziram o ato que cobrou também melhores condições
de trabalho para todos os municipários, tendo em vista a precariedade
constatado nos equipamentos públicos e relatos de assedio moral. “Muitos
remanejados de um lugar para outro sem justificativa alguma,
evidenciando claramente casos de perseguição politica”, disse Lucilene.
“Considerando todos os preceitos legais existentes no país, inclusive
na Carta Magna, nenhum município pode pagar menos de um salário mínimo a
qualquer trabalhador, independente da jornada. Caso o município faça
isso, estaria descumprindo os direitos sociais do trabalhador. O
prefeito está agindo arbitrariamente e precisa revogar imediatamente
essa medida completamente abusiva, ainda mais quando os trabalhadores já
usufruíam da solução do problema”, explica Carmem Santiago.
Também estava presente a presidenta da Câmara de Vereadores, Edileusa Paiva, e a vice-prefeita, Cristiane Braga.
Judicialização
O Sindicato entrou com processo na Justiça para tentar reaver o direito
que foi adquirido por lei. Os representantes da organização pediram a
união dos servidores para o sucesso da ação.
Outras informações
Lucilene Sales - presidente do Sindicato de Servidores de Baturité (85 - 9.9624.9991)
Fonte: FETAMCE
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Câmara discute aumento de repasses para educação nos estados e municípios
Mariana
Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Em um ano
de ajuste fiscal, uma das alternativas para aprovar o projeto que aumenta os
repasses da União para a educação poderá ser a de estipular um prazo para que
isso comece a ser feito, segundo o deputado Glauber Braga (PSB-RJ). O deputado
pretende apresentar um substitutivo que trata de normas de cooperação entre a
União, os estados, municípios e o Distrito Federal na oferta de
educação.
"Do
jeito que está, com os municípios com as maiores responsabilidades, mas com
subfinanciamento, não dá para exigir uma educação de qualidade", afirma
Braga. O deputado é relator, na Comissão de Educação, de dois projetos de lei
complementar que tratam da cooperação entre os entes federados, o PLP 15/2011 e
o PLP 413/2014. A questão está no Plano Nacional de Educação (PNE), lei que
prevê metas e estratégias para a melhoria do setor em dez anos.
O PNE
estabelece a criação e regulamentação do Sistema Nacional de Educação (SNE),
responsável pela articulação entre os sistemas de ensino. As novas leis deverão
estabelecer as normas de cooperação entre os entes federados para a oferta de
educação no país, além de garantir o equilíbrio das responsabilidades de cada
um e dos recursos dos quais dispõem.
Segundo
Braga, o aumento dos repasses da União deverá ser tratado no substitutivo. Ele
ainda não tem previsão de quando apresentará o projeto, mas ressalta que, pelo
PNE, o sistema deve ser regulamentado até junho de 2016. Ele acrescenta que, em
ano de ajuste, para facilitar a tramitação e a aprovação do projeto, uma das
possibilidades, "que não necessariamente será colocada em prática, é
incluir um prazo para que [o aumento de repasses da União] comece a
vigorar".
O SNE foi
tratado em audiência pública convocada por Braga, nessa terça-feira (18), na
Câmara dos Deputados. O financiamento está entre os maiores desafios destacados
pelos participantes da audiência.
"Não
há como discutir o sistema nacional sem financiamento", defendeu o
representante da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação
(Fineduca), Luiz Araújo. Segundo ele, a União, ente que mais arrecada, é o que
proporcionalmente menos investe. Dados de 2014, obtidos por requerimento de
informação pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), mostram que a União contribui
com 18%, os estados, com 40%, e os municípios, com 42% do investimento direto
em educação.
O SNE
está também em debate no âmbito do Executivo, mas "toda a ajuda é
bem-vinda", disse o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do
Ministério da Educação (MEC), Binho Marques, que participou da audiência
pública. A pasta divulgou em junho o texto que servirá de base para a criação do sistema. Segundo Marques, o ministério
recebeu diversas contribuições e, em outubro, deverá colocar para consulta
pública uma nova versão e um projeto de lei. Após a consolidação, será enviada
ao Congresso Nacional.
O coordenador
da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, ressalta que o SNE
não valerá apenas para este governo ou durante a vigência do atual PNE, e deve
ser pensado dessa forma. "O sistema vai ter que permanecer, embora a
vigência do plano seja até 2024. Vai estruturar não só esse plano, mas os
planos posteriores."
Edição: Graça
Adjuto
Fonte:
Agência Brasil
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Novos critérios para fiscalizar recursos repassados a municípios são divulgados
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Servidores de Quixadá fazem ato contra salários atrasados e apropriação indébita de consignados

O problema surgiu há três meses, mas somente agora os servidores sofrem
os efeitos, pois foram incluídos como inadimplentes na Serasa e no
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Alguns tiveram, inclusive, corte
do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).
Os servidores reclamam também da falta de um calendário de pagamento
dos seus salários. A situação atinge com mais força funcionários da
Educação, Saúde e aposentados.
Toda a atividade foi marcada por tensão. Seguranças contratados pela
prefeitura impediram o acesso ao prédio municipal e assediaram
manifestantes. Porém, a pressão provocada pelo ato surtiu efeito e os
servidores conseguiram entrar na prefeitura. Uma comissão de
representantes do município recebeu os dirigentes da CUT, da Fetamce e
do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Quixadá e Região
(Sindsep).
No encontro, o Poder Público anunciou que nesta segunda-feira estaria
realizando o pagamento dos salários dos funcionários da Saúde, da Coleta
Urbana e de aposentados. O resto continuaria em atraso. Até o momento,
só haviam recebido salários os professores. Afirmaram ainda que estão
fechando até a próxima semana a folha de pagamento de contratos
temporários.
Quanto aos empréstimos, eles afirmaram que só podem, no momento, pagar o
mês de maio e somente à Caixa Econômica Federal. Ficam pendentes os
repasses de junho e julho. Já sobre os contratos consignados com o Banco
do Brasil, a prefeitura permanece devendo até encontrar uma solução
para a crise financeira alegada.
Uma nova reunião ficou agenda para o próximo dia 13 de agosto, quando o
município deve apresentar novas propostas para a solução da crise. O
Sindsep afirma que permanecerá mobilizando os trabalhadores e cobrou do
município uma prestação de contas públicas, para que todos possam tomar
conhecimento da real situação financeira da cidade.
FONTE: FETAMCE
Professores de Aratuba deflagram greve por reajuste salarial

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aratuba (Sindiara)
avalia que a intransigência da Prefeitura se dá por reataliação à ação
jurídica movida pelo Sindiara para que nenhum servidor receba menos do
que o salário mínimo. Depois que o Sindicato obteve virória na Justiça, a
gestão municipal negou o reajuste dos professores. Além da falta de
respeito com a categoria, a Prefeitura ainda chamou servidores
temporários e deslocou educadores de projetos para ocupar o lugar dos
professores em greve, uma ação que só precariza a educação no Município.
O Sindiara organizou uma reunião com pais e alunos para explicar os
motivos da paralisação. Os professores grevistas garantem que nenhum
aluno será prejudicado. A categoria busca apenas ter seus direitos
resguardados com o cumprimento da Lei. Logo após o reajuste, os
educadores vão repor as aulas para que o caléndário do próximo ano
letivo não sofra alterações.
FONTE: FETAMCE
sábado, 8 de agosto de 2015
CONVOCAÇÃO
Convocamos a todos os professores
da rede municipal de ensino que ingressaram junto ao município de Coreaú com
requerimento de averbação de segunda especialização, redução de carga horária,
readaptação de função e portaria de remoção protocolizado a mais de 30 dias e sem nenhuma manifestação por parte do município,
para comparecerem na sede do Sindicato dos Professores – SINDPROC, na próxima
quarta-feira, dia 12, a partir das 9 horas, ocasião em que a assessoria
jurídica do SINDPROC estará presente para dar início a ações judiciais
referentes a esses casos.
Documentos necessários: cópias do
requerimento encaminhado ao município, contracheque, documentos que comprovem o
requerido, RG e CPF.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Servidores públicos podem se inscrever em curso gratuito sobre ética no serviço público
Servidores
públicos federais, estaduais, municipais e distritais podem se
inscrever para o curso virtual “Ética e Serviço Público”, oferecido pela
Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). As inscrições devem ser feitas pela internet até o dia 6 de agosto. A previsão é que a capacitação aconteça entre os dias 11 e 31 de agosto. O curso vai abordar tópicos como desenvolvimento histórico da ética, escolha e deliberação, virtudes e caráter, prestação pública de contas e gestão da ética. A carga horária é 20 horas. Além os servidores públicos, o curso é aberto aos cidadãos em geral. Mais informações acesse o site da ENAP |
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