Em reunião com representantes da Confederação Nacional dos
Trabalhadores da Educação (CNTE), nesta quarta-feira, a ministra de Relações
Institucionais, Ideli Salvatti, disse que foi um equívoco não discutir o Plano
Nacional de Educação (PNE) no plenário da Câmara. Isso porque o projeto segue
para o Senado sem indicação da fonte dos recursos para aplicar 10% do PIB em
Educação, em dez anos. A ministra repetiu a proposta do governo, anunciada pela
presidente Dilma Rousseff, na semana passada, na reunião do Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) de que os royalties do petróleo
poderiam ser usados para financiar a Educação.
- A presidente se comprometeu em colocar dinheiro dos royalties
para financiar a Educação. Eu sou do conselhão. Mas agora vai ficar mais
complicada a tramitação casada, porque o projeto dos royalties está na Câmara,
e o PNE foi para o Senado - disse o presidente da CNTE, Roberto Leão.
Como a presidente deu o sinal verde para uso dos royalties no
financiamento da Educação, o governo entende que o PNE deveria ter sido votado
no plenário vinculando esses recursos ao ensino. Na reunião, a ministra não
indicou eventual veto presidencial à proposta de aplicar 10% do PIB na
Educação.
Fonte: noticias.yahoo
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