sábado, 26 de novembro de 2011

Governador Cid precisa segurar Leônidas no cargo de ministro


Está complicada a permanência do ministro Leônidas Cristino no comando da Secretaria de Portos. Em uma semana, dois dos mais importantes veículos nacionais de comunicação - Valor Econômico na quint-feira,10, e a revista Veja que chega nas bancas neste domingo,13, - publicaram a mesma informação: a presidente Dilma irá extinguir o cargo hoje ocupado por Leônidas, criando no lugar um departamento de Portos no ministério dos Transportes.

Essa possível saída do ministro Leônidas Cristino com a extinção de seu ministério é um desprestígio ao Ceará que deu uma das maiores vitórias a presidente Dilma. Sem Leônidas, o Ceará ficará sem nenhum ministro entre as 38 pastas existentes no momento ou os 35 ministérios que o Governo Dilma pretende deixar após a reforma ministerial de janeiro.

O governador Cid Gomes é hoje um dos principais interlocutores da presidente Dilma. Mesmo assim, é preciso agir rapidamente para convencer o Planalto a não extinguir a secretaria de Portos ou se isso for inevitável transferir Leônidas para o ministério da Integração Nacional, cujo titular, ministro Fernando Bezerra Coelho deixará a função para concorrer à prefeitura de Recife no ano que vem.

Os políticos do Ceará vivem dias difíceis em Brasília. Na nossa bancada, apenas quatro parlamentares - senadores Eunício Oliveira, José Pimentel e Inácio Arruda e o deputado federal José Guimarães - têm transito no Palácio do Planalto. É pouco, e se não houver união, o reduzido espaço que o Estado tem hoje no Governo Federal pode ainda ficar menor.

O argumento a ser usado pelo governador Cid Gomes e pela bancada cearense é único: o trabalho que o ministro Leônidas Cristino realiza em sua pasta vem sendo elogiado pela própria presidente Dilma pela seriedade e honestidade nos atos adotados durante sua administração. E outro aspecto essencial: a presidente Dilma elogiou recentemente a competência de Leônidas Cristino e o melhor, publicamente.

Fonte: Blog Ceará Agora

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