A sociedade é um organismo vivo, dizem os sociólogos, pois passa evidentemente por mudanças constantes.
Cada época tem seus ditames e seus padrões, cuja manutenção é defendida por uns e repudiada por outros.
Quem defende um modelo social existente, logicamente é porque está sendo beneficiado por ele, ou seja, tem seus interesses atendidos, mantendo-se, destarte, no poder. No entanto, existem pessoas que não se conformam, que não admitem a situação momentânea, posto que compreendem que ela não é favorável nem a si nem aos outros. Estas últimas, portanto, não são egoístas e pugnam por mudanças, apontam os problemas e sugerem soluções, na ânsia de verem instalado um novo modelo que garanta o mínimo de igualdade entre todos.
Por causa disso, estes dois grupos de pensamento brigam nos campos político e econômico, conflitando também no mundo das ideias.
Vale lembrar, entretanto, que quando as pessoas discutem os problemas no campo das ideias, a possibilidade de um pensamento comum torna-se possível, não obstante as diferenças noutras searas, pois as ideias e o conhecimento jamais são diametralmente opostos.
Assim, Coreaú, como vários municípios, atualmente tem grupos com interesses diversos, porém, é necessário um diálogo, uma mesa redonda (não quadrada) na qual os antagônicos (diferentes) possam discutir os problemas locais, apontar soluções e agir, por meio de projetos previamente elaborados, com vistas à melhoria na qualidade de vida de seu povo. Do contrário, uma minoria será beneficiada pelo “status quo”, enquanto a maioria ficará a ver navios.
“A união faz a força”.
FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE
Professor
Coreaú-CE
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