terça-feira, 4 de outubro de 2011

Meu coração está aos prantos

Chorando a dor do culpado,

Da causa que morreria,

Em meio à democracia

Mataram a liberdade

Calaram a voz do povo

Trancaram a porta por dentro

Em meios a mil lamentos

Não ouviram uma voz

A voz que pede socorro

Que sonha um mundo novo,

Numa terra proibida

Minha gente entristecida

Viu-se do sonho acordar

Na truculência da dor

O amor não pode brotar...

Mas a flor ainda vive

Regada com sangue e Suor

Dará frutos e sementes

Mostrando aos descontes:

A causa não é perdida

Pois enquanto houve vida

Ainda dar pra lutar.

Francisco de Assis Severo Lima (Viva flor!)
Professor efetivo, E.E.M. Plácido Aderaldo Castelo, Caririaçu/CE

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