Chorando a dor do culpado,
Da causa que morreria,
Em meio à democracia
Mataram a liberdade
Calaram a voz do povo
Trancaram a porta por dentro
Em meios a mil lamentos
Não ouviram uma voz
A voz que pede socorro
Que sonha um mundo novo,
Numa terra proibida
Minha gente entristecida
Viu-se do sonho acordar
Na truculência da dor
O amor não pode brotar...
Mas a flor ainda vive
Regada com sangue e Suor
Dará frutos e sementes
Mostrando aos descontes:
A causa não é perdida
Pois enquanto houve vida
Ainda dar pra lutar.
Francisco de Assis Severo Lima (Viva flor!)
Professor efetivo, E.E.M. Plácido Aderaldo Castelo, Caririaçu/CE
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