sábado, 16 de abril de 2011

O GRANDE TEATRO: A VIDA

Quando aumentamos o nosso círculo de amizades, somos convidados a participar dos mais diversos movimentos que existem no mundo da sociedade. São casamentos, aniversários, batizados, reuniões de famílias, inaugurações, encontros políticos, enfim, tudo isso é um amontoado de oportunidades para estarmos próximos às pessoas, conhecê-las melhor, bem de pertinho e, por via das consequências, sermos capazes de concluir com que tipo de gente estamos lidando.

Logo descobrimos, sem sermos grandes observadores (basta uma conversinha de poucos minutos) o quanto predomina em nosso meio um grupo restrito de pessoas que se julgam honestas, trabalhadoras, probas e briosas, no entanto, não têm integridade de caráter. Estas criaturas indecorosas trafegam pelas estradas da vida sem carteira de habilitação. Quando multadas não sabem a razão.

Há aquelas que são portadoras de um sentimento de mesquinhez, verdadeiros hipócritas, riem das desgraças alheias, sentem-se bem com o fracasso dos outros. Têm na inveja farta munição para “chumbar” o próximo e vê-lo cair como um trunfo.

Contra essa classe vil, a única arma de reação de que dispomos é um espírito rico, forte na fé, no trabalho. Afinal de contas, o Mestre dos mestres, o Grande Criador da “comédia humana” é quem dá o desfecho final. E quando as cortinas da vida se abaixam, por detrás dos bastidores rirá por último quem soube melhor representar sua existência, conforme o ensinado e o disciplinado pelo Autor da peça teatral.

E você, acredita na vida depois da morte, ou já morreu antes de a morte chegar?

Coreaú-CE, 15 de abril de 2011.


Fernando machado Albuquerque
Técnico Judiciário do TJCE
Professor

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