A presidente destacou ainda, na Câmara, a promessa de erradicação da pobreza na abertura do ano legislativo.
Disposta a evitar polêmica com deputados e senadores, a presidente Dilma Rousseff entregou ontem sua mensagem ao novo Congresso Nacional com a promessa de construir consensos para a retomada da agenda de reforma política, sem avanços desde o governo Lula.
A presidente destacou ainda a promessa de erradicação da pobreza na abertura da mensagem presidencial aos parlamentares no início do ano legislativo do Congresso. "É vergonhoso que ainda haja cidadãos que passem fome", afirmou.
No momento em que o PT e o PMDB se digladiam por cargos no segundo escalão, ela optou pelo tom pacificador. Diante de um plenário lotado, na Câmara dos Deputados, Dilma disse que são necessárias mudanças para aperfeiçoar o "sentido programático" dos partidos e as instituições. "Trabalharemos em conjunto com esta Casa para a retomada da agenda da reforma política", afirmou. Interrompida por aplausos, repetiu a frase, que não constava do discurso original. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu ajudá-la nessa tarefa.
Contra a miséria
Com um discurso pontuado pela defesa de parcerias, Dilma conclamou deputados, senadores, governadores e prefeitos a se unirem em torno de um "pacto de avanço social" e da reforma tributária, que foi considerada "essencial".
O presidente do Senado, José Sarney, defendeu rapidez para as reformas política e do sistema eleitoral, com fim do voto proporcional para deputados federais. "Vamos concluir a reforma judiciária e tomar as medidas que ajudem a erradicar a pobreza e a miséria", disse.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste.
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