quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Notícia enviada por Votação do mínimo tem samba e bombom


Ao longo de quase 10 horas de discussão para aprovar o novo mínimo de R$ 545, parlamentares protagonizam cenas curiosas, como distribuição de bombons e música para protestar.

Nas quase dez horas em que discutiram e aprovaram o reajuste do salário mínimo para R$ 545, os deputados protagonizaram cenas curiosas, ao microfone ou fora dele.

Quando a sessão já estava prestes a terminar, nada menos do que 495 parlamentares se amontoavam no plenário da Câmara. Entre as fileiras de poltronas, houve desde samba até distribuição de bombons, passando por sonecas e beijos lançados em direção às câmeras.

O deputado Adrian Mussi, do PMDB do Rio, falava ao celular quando mandou um beijo em direção à câmera da TV Câmara

Beijo, mãe!

Enquanto o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), defendia a proposta derrotada de R$ 560, o deputado Adrian Mussi (PMDB-RJ) acabou fazendo as vezes de papagaio de pirata. O parlamentar falava ao telefone com alguém que, aparentemente, o identificou nas transmissões da TV Câmara. Sorridente, ele aproveitou a chance. Entrou no quadro e mandou um beijo em rede nacional.

Samba-enredo

Por seu histórico no movimento sindical combinado ao empenho do governo em segurar o mínimo em R$ 545, o deputado federal Vincentinho (PT-SP) foi recebido com um “samba-protesto”. Integrantes de centrais sindicais que acompanharam a sessão em Brasília e brigavam por um valor de pelo menos R$ 560 cantaram, em coro: “Você pagou com traição. A quem sempre lhe deu a mão”.

Zzzzzzzzzzzzzzzz....

Apesar da eloquencia com que os deputados discutiram o reajuste do mínimo, a deputada Erundina (PSB-SP) não aguentou. Caiu no sono discretamente em plena Câmara. Durante a soneca de 15 minutos, a deputada não perdeu a elegância.

Bombom

A deputada veterana Perpétua Almeida (PC do B-AC) dirigiu-se ao plenário da Câmara preparada para enfrentar horas e horas de discussão sobre o salário mínimo. Perpétua levou até bombons, que distribuiu aos colegas durante a sessão extraordinária.

Está claro?

Os deputados Miro Teixeira (PDT-RJ) e ACM Neto (DEM-BA) se estranharam em alto e bom som ao microfone. Referindo-se a ACM Neto, Miro acusou: “Biografias estão riscadas!”. E ACM Neto respondeu: “Só se for a sua!”. Alguns segundos de silêncio depois, ACM Neto esclareceu: “A sua biografia!”

Pegadinha do Martinho

O deputado Rogério Martinho (PSDB-RN) inscreveu-se para falar a favor do projeto de lei do governo para reajustar do mínimo. Na verdade, porém, ele era contrário ao valor proposto pelo Planalto, mas entrou na fila do microfone mesmo assim. “Sou a favor do reajuste, só sou contra o valor...”. A explicação não colou. Para garantir tempos iguais aos dois lados da discussão, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), teve de ampliar a lista, incluindo mais um nome favorável ao valor do governo.

Fonte: IG Notícias.

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